A 37ª Califórnia da Canção Nativa prevista para os dias 09,10 e 11 de Dezembro de 2010 foi adiada.
Como já está se tornando de praxe as duas últimas edições do evento também sofreram mudanças em seu cronograma pelo motivo que segundo os responsáveis é a falta de recursos.
Vimos que um dos festivais de música mais tradicionais do estado está morrendo, já não é a primeira edição que vem sendo adiada, sendo que neste ano de 2010 as musicas foram escritas no festival, o mesmo já estava com data marcada. Vários músicos que iriam participar do festival desmarcaram shows para poder comparecer. E agora?Quem vai ressarcir esse prejuízo?
Neste linck está a nota de esclarecimento do Júlio Cézar Benites Teixeira Presidente da Comissão Organizadora da 37ª CCNRGS.
http://www.sinuelodopago.com.br/
Esse blog foi feito para mostrar curiosidades do Rio Grande e o costume gaúcho
6.12.10
23.11.10
BALDAS DE UM POTRO CUIUDO
Letra: Anomar Danúbio Vieira
Música: Maurício Harden
O bagual rosilho resolveu me “exprimenta”
Em seguida de montar quando campeava um estribo
Mas que eu me lembre o homem comanda o cavalo
E o resto é pura bobagem criada pra vender livro
Música: Maurício Harden
O bagual rosilho resolveu me “exprimenta”
Em seguida de montar quando campeava um estribo
Mas que eu me lembre o homem comanda o cavalo
E o resto é pura bobagem criada pra vender livro
Bagual tranqüilo nunca tinha corcoveado
De rédea andava costeado já no ponto de enfrenar
Deve ter sido por causa do vento norte
Se arrastou batendo forte com ganas de me sacar
De rédea andava costeado já no ponto de enfrenar
Deve ter sido por causa do vento norte
Se arrastou batendo forte com ganas de me sacar
E as nazarenas que eu não carrego de enfeite
Resolveram provar os dentes tenteando a força na perna
O que se passa na cabeça de um matungo
Que agarra nojo do mundo e do tento que lhe governa
Resolveram provar os dentes tenteando a força na perna
O que se passa na cabeça de um matungo
Que agarra nojo do mundo e do tento que lhe governa
Pegou na volta com cacoetes de aporreado
Já que me encontro estrivado e ainda por cima de lua
Me fui na boca caiu sentado na cola
Já que freqüenta minha escola da velha doma charrua
Já que me encontro estrivado e ainda por cima de lua
Me fui na boca caiu sentado na cola
Já que freqüenta minha escola da velha doma charrua
Levei os ferro e lhe enredei num quero-quero
Cavalo que eu considero respeita o índio campeiro
Deu mais uns talhos e viu que se topou mal
Seguiu mascando o bocal num trote bueno e ordeiro
Cavalo que eu considero respeita o índio campeiro
Deu mais uns talhos e viu que se topou mal
Seguiu mascando o bocal num trote bueno e ordeiro
Fiquei pensando co´as rédeas por entre os dedos
Nos mistérios e segredos deste ofício macanudo
Se um flete manso “devalde” “se queda” brabo
Deve ser obra do diabo ou baldas de potro cuiudo
Nos mistérios e segredos deste ofício macanudo
Se um flete manso “devalde” “se queda” brabo
Deve ser obra do diabo ou baldas de potro cuiudo
22.10.10
JUSTIFICATIVA
O Blógue parou.
Sim. Tá na cara.
Eu estou fazendo meus cursos e estudando, além das atividades extra curriculares (campereadas).
Mas assim que escrever mais alguma coisa, com toda certeza estará no blógue..
agradeço a todos que visitam o blógue..
VOLTEM SEMPRE
ATT. MURILLO
Sim. Tá na cara.
Eu estou fazendo meus cursos e estudando, além das atividades extra curriculares (campereadas).
Mas assim que escrever mais alguma coisa, com toda certeza estará no blógue..
agradeço a todos que visitam o blógue..
VOLTEM SEMPRE
ATT. MURILLO
16.8.10
Guri de Campo
Letra: Juares Machado de Farias / Diego Espindola
Aprimorei o faro nas esquinas
Entrei na dissonância dos mendigos
Na praça conversei com muito velhos
E andei nos seus caminhos percorridos
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância
Entrei na dissonância dos mendigos
Na praça conversei com muito velhos
E andei nos seus caminhos percorridos
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância
No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Eu quero manter vivo o que sorri
No tempo que eu nem vinha na cidade
E agora, que ironia, eu sou saudade
Querendo achar o tempo que perdi
No tempo que eu nem vinha na cidade
E agora, que ironia, eu sou saudade
Querendo achar o tempo que perdi
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância
No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
17.6.10
TRADICIONALISTAS
São tradicionalistas,
Gaúchos cento por cento,
Aqueles de nascimento
Ou por identificação;
Quem leva no coração
De gaúcho brasileiro
A fagulha do braseiro
Da cultura campechana,
A iluminar com sua chama
Um espírito de campeiro
São tradicionalistas
Quem preza esta vivência
E traz na mente a consciência
Do valor da tradição;
Defende a preservação
Para manter a essência,
Trazendo, por conseqüência,
Amor ao tradicional
E à riqueza cultural
Da sua gaúcha querência!
São tradicionalistas
Homens, mulheres, crianças
Que honram as ricas heranças
Do Povo Sul-brasileiro;
O patrimônio campeiro
Que chegou até a cidade
Com a pura autenticidade
Da campanha originária,
Na gaúcha indumentária
E sua simplicidade!
São tradicionalistas
Quem valoriza o que é seu,
Aquilo que recebeu
Dos gaúchos do passado;
O patrimônio repassado
De geração em geração,
Como se esta transmissão,
Que se dá de pai pra filho,
Fosse a força de um atilho
A prender a Tradição!
São tradicionalistas
Quem a tradição defende,
Quem nunca e jamais se rende
À exploração cultural;
Quem busca o tradicional
Sem precisar que lhe mande,
Evitando que desande
O patrimônio moral
E a identidade cultural
Dos gaúchos do Rio Grande!
Autor: José Itajaú Oleques Teixeira
15.5.10
NAS GAVETAS DA MEMÓRIA
NAS GAVETAS DA MEMÓRIA
Ausência é teia de aranha
Nas gavetas da memória...
É um grito emudecido
Nos redemoinhos da história...
É pá de moinho, sem vento...
Fio de tesoura, sem lã...
É um campear de cegueira
Na solidão das manhãs...
Breve intervalos de som
No sopro do coração...
É um mate reflexivo
À beira do fogo de chão...
É cambona enegrecida
Atirada no galpão.
Um par de rédeas trançadas
Sentindo a falta das mãos...
Ausência é pluma esquecida
No ninho de quem partiu
Outra lágrima caída
Quebrando o espelho do rio..
Muchas Gracias!
11.5.10
TRIBUTO AS MÃES
Tributo as Mães
Mãe uma dádiva de Deus
botou os filhos teus no mundo
nos mostrou seu amor mais profundo
e nos criou com paixão
Nos mostrou com o coração
o caminho certo
e disse para sermos esperto
e abri os olho pra vida
Nem rosas nem margaridas
podem mostrar a beleza
dessa minha gentileza
que presto hoje pra ti
mãe te agradeço hoje
por tua causa estou aqui
Muchas Gracias
Murillo Couto
Mãe uma dádiva de Deus
botou os filhos teus no mundo
nos mostrou seu amor mais profundo
e nos criou com paixão
Nos mostrou com o coração
o caminho certo
e disse para sermos esperto
e abri os olho pra vida
Nem rosas nem margaridas
podem mostrar a beleza
dessa minha gentileza
que presto hoje pra ti
mãe te agradeço hoje
por tua causa estou aqui
Muchas Gracias
Murillo Couto
4.5.10
NA PAZ E NA DOR
NA PAZ E NA DOR
Letra: Carlos Omar Vilela Gomes
Talvez surgindo do nada
Por uma trilha encantada
Aos poucos apareci.
Flutuei num berço quente,
Num mundo dentro de ti...
Ventre de paz, simplesmente,
Até que um dia, nasci.
Chorei meu primeiro pranto,
Respirei meu próprio ar...
Me alimentei no teu seio,
Me aconcheguei no teu lar.
Abri meus olhos pra vida,
Pleno de luz e esperança...
Te vi mãe, anjo da guarda,
Com meu olhar de criança.
Te vi avó, protetora,
Com nossos planos secretos...
Talvez um doce escondido
Pra o meu sorriso de neto.
A vida seguiu de manso,
Me levaste pela mão...
Até que, não mais criança,
Um dia te vi paixão.
E quantas vezes te vi
Sob um olhar encantado...
Num rosto doce de moça
Te vi ternura e pecado.
E quantas vezes senti
E escrevi no papel,
Que nos teus olhos eu vi
Um anjo longe do céu.
Te vi em forma de um sonho
De sonhar a vida inteira...
Trocamos almas e alianças,
Então te vi companheira.
E te abracei mansamente
Pela mais linda das trilhas,
Até que um dia de inverno
Te vi em forma de filha.
O tempo encurta os caminhos
Com suas asas abertas...
Até que um dia, velhinho,
Te vi num rosto de neta.
Te vi com vários olhares,
Te vi na paz e na dor...
Mas sempre te vi mulher,
Mas sempre te vi amor!
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