NAS GAVETAS DA MEMÓRIA
Ausência é teia de aranha
Nas gavetas da memória...
É um grito emudecido
Nos redemoinhos da história...
É pá de moinho, sem vento...
Fio de tesoura, sem lã...
É um campear de cegueira
Na solidão das manhãs...
Breve intervalos de som
No sopro do coração...
É um mate reflexivo
À beira do fogo de chão...
É cambona enegrecida
Atirada no galpão.
Um par de rédeas trançadas
Sentindo a falta das mãos...
Ausência é pluma esquecida
No ninho de quem partiu
Outra lágrima caída
Quebrando o espelho do rio..
Muchas Gracias!
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